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Amamentação e Osteopatia

A amamentação na teoria é algo lindo, maravilhoso, na prática também, mas vezes, pode ficar um pouquinho complicado.

O bebê já nasce pronto para mamar, com reflexos primitivos de sobrevivência da espécie. São os reflexos de procura (do peito), sucção e deglutição. Contudo, existem vários fatores internos (no bebê) quanto externos, que podem dificultar ou impedir uma boa amamentação.

Alguns exemplos são: confusão de bicos, língua presa, diminuição do fluxo de leite, hiper lactação, refluxo, pega errada, tensão no pescoço, APLV, dentre outros fatores.

Existem diversas fáscias (tecidos que conectam tudo no corpo), que podem estar tensas, não permitindo que o bebê fique relaxado pra mamar.

Também na base da cabeça do bebê estão vários nervos importantes. O nervo acessório vai para o pescoço, o vago pra parte digestiva (de alimentação) e o nervo hipoglosso pra língua. Então, qualquer tensão nessa região, pode afetar a amamentação do bebê. Por exemplo, um parto com um expulsivo mais difícil e demorado, pode apertar um pouco mais a cabeça do bebê.

O bebê também pode apresentar uma boa pega e sugar bem durante a mamada, e mesmo assim, ter desconforto ou irritabilidade durante ou depois de mamar. Isso pode ocorrer por tensão no nervo vago, causando azia, queimação ou refluxo.

É importante olhar para a mãe também. Se ela está bem emocionalmente, pois o cérebro da mãe e bebê estão conectados. O choro de fome do bebê, já avisa o cérebro da mãe para produzir leite.

Se o problema está na mama, temos como ajudar a mãe muitas vezes, trabalhando todo o sistema corporal dela envolvido na produção e ejeção de leite.

Enfim, as técnicas são super confortáveis e relaxantes para o bebê e para a mãe.

Para uma boa amamentação é importante, muitas vezes, a ajuda de uma equipe multidisciplinar: pediatra, consultoras de amamentação, osteopata, odontopediatra, nutricionista.